Cloud Futures 2025: como a Magalu Cloud está moldando o futuro da nuvem e da IA no Brasil
Na terceira edição do Cloud Futures, a Magalu Cloud reuniu líderes, parceiros e clientes para discutir sobre soberania tecnológica, infraestrutura nacional, inteligência artificial e os próximos passos da inovação em nuvem no Brasil.
Destaques do Cloud Futures 2025:
- Crescimento exponencial da Magalu Cloud, com faturamento 10x maior em um ano e mais de 1.000 clientes ativos;
- Parceria estratégica com a Globo Technologies e avanços concretos em soberania tecnológica;
- Arquitetura de nuvem brasileira pensada para eficiência econômica, resiliência e escala;
- Lançamento de Kubernetes gerenciado e bancos de dados relacionais (PostgreSQL e MySQL);
- Casos reais de IA aplicada, com impacto direto em custo, performance e negócios.
Nathalia Franceschi
Estrategista de Conteúdo na Magalu Cloud
Cloud Futures 2025: Um encontro sobre futuro, engenharia e soberania
O Cloud Futures 2025, em sua terceira edição, marcou mais um capítulo importante na trajetória da Magalu Cloud. O evento foi uma celebração da engenharia nacional e da convicção de que a tecnologia que transforma o mundo também pode nascer no Brasil, no nosso ritmo, no nosso idioma e alinhada às nossas necessidades.
Desde a sua concepção, a Magalu Cloud carrega uma missão clara: democratizar o acesso à tecnologia, impulsionar a competitividade das empresas brasileiras e construir uma infraestrutura nacional capaz de sustentar grandes operações, escalar negócios e acelerar inovações em nuvem e inteligência artificial.
Crescimento acelerado e vantagens competitivas reais
Abrindo o evento, Alexandre Mandl, Diretor de Receita da Magalu Cloud, apresentou uma agenda marcada por números, lançamentos e anúncios estratégicos. Na sequência, Luiza Helena Trajano, Presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, reforçou o orgulho de construir uma cloud brasileira, com essência local e ambição global.
Entre os principais diferenciais destacados:
- Infraestrutura local com padrão global, garantindo baixa latência;
- Suporte em português, próximo e humano;
- Preços em real, sem exposição cambial;
- Custos até 60% menores em comparação a provedores estrangeiros;
- Dados sob legislação brasileira, reforçando segurança e soberania.
Os números comprovam essa proposta: em apenas um ano, a Magalu Cloud multiplicou seu faturamento por dez e ultrapassou a marca de 1.000 clientes ativos. Hoje, mais de 50% dos workloads do Magazine Luiza já operam na Magalu Cloud, uma validação concreta da capacidade de uma cloud pública brasileira competir em um mercado dominado por gigantes globais.
Parcerias estratégicas e soberania tecnológica, na prática
Um dos grandes anúncios do Cloud Futures 2025 foi a consolidação da parceria estratégica entre a Magalu Cloud e a Globo Technologies, duas das maiores empresas brasileiras, que passam a atuar juntas para fortalecer a infraestrutura digital nacional.
A Globo se torna um dos principais clientes da Magalu Cloud, homologando oficialmente a plataforma em sua estratégia multicloud. O movimento simboliza um passo decisivo para o protagonismo do ecossistema de tecnologia brasileiro, mostrando que infraestruturas locais podem operar em escala, com segurança, performance e confiabilidade comparáveis as dos grandes players globais.
“Essa união entre Globo e Magalu Cloud reforça a importância e o protagonismo do ecossistema de tecnologia nacional. Também reforça o compromisso que temos em investir no Brasil, criando e fomentando soluções tecnológicas que enderecem as demandas do mercado e do nosso público” — Maurício Felix, diretor de Plataformas de Tecnologia e Segurança da Informação da Globo.
Durante o anúncio, Maurício Félix também destacou que a parceria vai além de uma decisão técnica. Trata-se de uma escolha estratégica, alinhada à necessidade de:
- Baixa latência para operações críticas;
- Resiliência e continuidade de serviços de alta demanda;
- Soberania de dados, com workloads sob a legislação brasileira;
- Diversificação de riscos por meio de uma abordagem multi-cloud real.
Como parte dessa parceria, a maior CDN brasileira da Globo, passa a ser disponibilizada em conjunto com a Magalu Cloud. Essa integração permite a distribuição massiva de conteúdo digital com alta performance, suportando grandes picos de acesso, transmissões em larga escala e experiências digitais críticas para milhões de usuários.
A combinação entre infraestrutura de nuvem, rede de distribuição de conteúdo e inteligência de software desenvolvida no Brasil cria uma base sólida para aplicações modernas, mídia, streaming, e soluções intensivas em dados e IA.
“Assim como a Globo, a Magalu Cloud é uma empresa brasileira feita por brasileiros para brasileiros.” — Maurício Felix, diretor de Plataformas de Tecnologia e Segurança da Informação da Globo
No palco, Frederico Trajano, Presidente do Magazine Luiza, reforçou o significado desse anúncio para o futuro do país:
“Um país que escreve seu software está escrevendo seu próprio futuro.” — Frederico Trajano, presidente do Magalu
Segundo ele, soberania tecnológica não pode ser confundida apenas com a presença física de data centers no território nacional. Ela envolve capacidade de decisão, domínio tecnológico e independência estratégica, desde o software até os modelos de operação. Fred Trajano também destacou a importância de o mercado brasileiro evitar estratégias monocloud, defendendo arquiteturas multicloud que incluam provedores nacionais, garantindo:
- Maior resiliência operacional
- Redução de dependências externas
- Custos mais previsíveis
- Melhor adequação às necessidades locais
A parceria entre Magalu Cloud e Globo simboliza exatamente essa visão: empresas brasileiras, construindo juntas a base tecnológica que sustentará o futuro digital do país.
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Arquitetura de nuvem pensada para eficiência e escala
Kiko Reis, um dos fundadores da Magalu Cloud, detalhou a arquitetura por trás da plataforma. Diferente dos modelos tradicionais, a Magalu Cloud foi construída com foco em eficiência econômica e crescimento sustentável.
Os principais pilares dessa arquitetura incluem:
- Expansão incremental e just in time, sem investimentos bilionários iniciais;
- Crescimento por células (Prime Cell e Expansion Cell);
- Hardware padronizado e multivendor;
- Inteligência controlada por software próprio, sem licenças proprietárias.
Em termos de segurança e resiliência, todos os dados são criptografados em repouso e em trânsito, com arquitetura multizona e multirregião. As zonas operam em prédios separados por pelo menos 20 km, garantindo continuidade mesmo em cenários de falha.
Validação em larga escala: cloud brasileira em produção real
Mais do que anúncios, o Cloud Futures 2025 mostrou que a Magalu Cloud é uma plataforma validada em produção, em larga escala e sob cargas reais. Ao longo do evento, clientes e times internos compartilharam como a infraestrutura nacional já sustenta aplicações críticas, com ganhos concretos de performance, previsibilidade e redução de latência.
Um dos destaques dessa validação veio da SmartHint, empresa especializada em busca inteligente e recomendação para e-commerce. Rodrigo Schiavini, Diretor de Soluções da empresa, destacou que a latência entre São Paulo e São Paulo na Magalu Cloud é de apenas 6 milissegundos, um desempenho até 15 vezes superior ao observado em provedores estrangeiros. Esse ganho impacta diretamente a qualidade das experiências de busca e recomendação, onde cada milissegundo influencia conversão e engajamento.
“Os servidores gringos oferecem em torno de 100ms, e isso é um bom o tempo. Dentro da Magalu Cloud, de São Paulo para São Paulo, são 6ms. Você está aumentando a velocidade em quase 15X. Então não é só a resiliência, mas é também conseguir entregar uma velocidade e uma performance muito superior.” — Rodrigo Schiavini, Diretor de Soluções da SmartHint
Além isso, o próprio Magazine Luiza apresentou números que reforçam a maturidade da plataforma. Atualmente, mais de 50% dos workloads da companhia já operam na Magalu Cloud, incluindo sistemas de alta criticidade e aplicações sujeitas a picos intensos de tráfego.
Durante o evento, Talita Pasquini, Diretora de Marketplace e Tecnologia Magalu Entrega, detalhou a migração de milhares de aplicações do Magalu, responsáveis por processar cerca de 10 milhões de requisições por minuto. O processo ocorreu de forma fluida e trouxe ganhos imediatos: a latência dos sistemas de logística para os sellers caiu de aproximadamente 200ms, quando operavam em infraestrutura nos Estados Unidos, para cerca de 50ms no Brasil.
“A migração resultou em uma redução drástica de latência para os sellers. Passamos a estar a 50ms do nosso cliente. Antes estávamos a 200ms porque as aplicações rodavam nos Estados Unidos” — Talita Pasquini, Diretora de Marketplace e Tecnologia Magalu Entrega.
Complementando essa visão, Thiago Humberto, Líder de Arquitetura e Engenharia do Magazine Luiza, confirmou que 50% dos workloads migrados foram transferidos com zero outage, validando não apenas a performance, mas também a resiliência e confiabilidade dos produtos da Magalu Cloud em ambientes de missão crítica.
“Fazer a migração de uma cloud não é algo que a gente vai e aperta um botão, não é algo que a gente roda um script. É um planejamento, é um projeto. A gente tá falando de 31 clusters e 3.000 nós. Nós já chegamos a operar 4100 nós 50.000 pods.” — Thiago Humberto, Líder de Arquitetura e Engenharia do Magazine Luiza
Esses casos deixam claro que a Magalu Cloud não é apenas uma alternativa local, mas uma plataforma capaz de operar no ritmo, na escala e com as exigências do mundo real, entregando ganhos mensuráveis de performance e eficiência para empresas que dependem de tecnologia para crescer.
Novos produtos prontos para arquiteturas modernas em nuvem
Esse amadurecimento da plataforma abriu espaço para um dos momentos mais aguardados do Cloud Futures 2025: o anúncio de novos produtos essenciais para arquiteturas modernas em nuvem, já disponíveis e prontos para produção.
A Magalu Cloud anunciou oficialmente a disponibilidade de:
- Kubernetes gerenciado, oferecendo uma camada completa de orquestração de containers, com foco em alta disponibilidade, escalabilidade automática e menor complexidade operacional para equipes de desenvolvimento e plataforma.
- Bancos de dados relacionais gerenciados, com PostgreSQL e MySQL, projetados para workloads críticos, com alta confiabilidade, backups automáticos, gerenciamento simplificado e suporte multizona.
Ambos os serviços já nascem prontos para produção, com provisionamento imediato em múltiplas regiões e arquitetura multizona, garantindo continuidade operacional mesmo diante de falhas pontuais.
Esses lançamentos refletem uma estratégia clara da Magalu Cloud: entregar produtos que acompanham o mercado e que resolvem dores reais de quem opera sistemas em produção, reduzindo esforço operacional, aumentando a resiliência e permitindo que os times foquem no que realmente importa.
No Cloud Futures 2025, ficou evidente que a Magalu Cloud está construindo, testando e operando uma nuvem brasileira no ritmo, na escala e com a exigência do mundo real.
IA em produção: inovação que escala
A inteligência artificial teve papel central no Cloud Futures 2025. Caio Gomes, responsável por IA no Magalu, apresentou o WhatsApp da Lu, descrito como a primeira experiência conversacional de e-commerce end-to-end do mundo.
A solução utiliza uma arquitetura multiagente, combinando modelos proprietários e open source, e já lida com 37 milhões de produtos. Em menos de um mês após o lançamento público, o uso da IA atingiu um volume de tokens que grandes empresas globais levaram anos para alcançar.
O anúncio da memória de longo prazo, que permite à Lu lembrar preferências e interações passadas, reforça como a Magalu Cloud é a base para escalar IA com controle de custo, latência e disponibilidade.
Infraestrutura nacional como base da soberania tecnológica
A discussão sobre soberania tecnológica no Cloud Futures 2025 deixou claro que não existe IA escalável, segura e economicamente viável sem uma base sólida de infraestrutura local. No painel com parceiros de infraestrutura, Marcos Siqueira, VP da Ascenty, reforçou que data centers no Brasil são um pilar estratégico não apenas para desempenho, mas para independência digital, resiliência operacional e controle de dados.
A Ascenty, empresa brasileira, opera atualmente 20 data centers distribuídos pelo país, com presença estratégica em regiões como São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza. Essa capilaridade é fundamental para atender demandas de baixa latência, alta disponibilidade e conectividade avançada, requisitos essenciais para workloads modernos de nuvem e inteligência artificial.
Para a Magalu Cloud, a escolha por operar sobre uma infraestrutura nacional robusta está diretamente ligada à sua visão de soberania. Não se trata apenas de manter dados fisicamente no território brasileiro, mas de garantir que as decisões técnicas, operacionais e estratégicas estejam sob controle local, alinhadas à legislação brasileira e às necessidades do mercado nacional.
Outro ponto destacado foi a sustentabilidade como elemento estruturante dessa infraestrutura. Os data centers da Ascenty operam com foco em eficiência energética e consumo zero de água, um fator cada vez mais crítico diante do crescimento acelerado da IA e do aumento da demanda computacional. Esse compromisso reforça a ideia de que o avanço tecnológico precisa caminhar junto com responsabilidade ambiental e eficiência operacional.
A conectividade oferecida pela Ascenty também foi apontada como decisiva para a estratégia da Magalu Cloud. A proximidade física entre data centers, regiões e zonas permite arquiteturas multizona e multirregião, reduzindo riscos de indisponibilidade e garantindo continuidade mesmo em cenários de falha.
Mais do que infraestrutura física, Marcos Siqueira ressaltou o papel do capital humano. A Ascenty emprega cerca de 1.000 colaboradores, sendo aproximadamente 90% brasileiros, e investe continuamente na formação de profissionais especializados. Esse desenvolvimento de talentos locais é parte fundamental do ecossistema que sustenta a soberania tecnológica no longo prazo.
Movestax: democratizando a IA e o desenvolvimento serverless
Um dos anúncios mais estratégicos do Cloud Futures 2025 foi a parceria com a Movestex, que passa a integrar oficialmente o ecossistema da Magalu Cloud. A chegada da Movestex acelera a visão da empresa de democratizar o acesso à nuvem e à inteligência artificial, reduzindo drasticamente a complexidade técnica tradicionalmente associada ao desenvolvimento e à operação de aplicações.
A Movestex é uma plataforma de nuvem completa, baseada em arquitetura serverless, projetada para eliminar barreiras de entrada para desenvolvedores, startups e até profissionais de áreas não técnicas. Seu modelo abstrai a gestão de servidores, permitindo que usuários foquem exclusivamente na lógica de negócio e na criação de soluções.
Durante o evento, Thiago Caserta, CEO e cofundador da Movestex, explicou que a plataforma foi construída com um princípio claro: simplicidade radical. A criação de recursos acontece de forma intuitiva, organizada por projetos, com suporte nativo para:
- Deploy de aplicações diretamente via GitHub;
- Criação simplificada de bancos de dados gerenciados (PostgreSQL, MySQL, MongoDB);
- Execução de fluxos de automação (como N8N);
- Uso de APIs prontas via marketplace.
O grande destaque foi o Codestacks.dev, também chamado de Vibe Coding. Com ele, usuários podem gerar código utilizando modelos de IA, combinando LLMs proprietários e open source e, automaticamente, deployer a aplicação em produção, já com URL válida e certificado SSL. Todo o processo ocorre sobre a infraestrutura da Movestex, que roda nativamente na Magalu Cloud.
“A ideia é que a gente leve isso cada vez mais para dentro da Magalu Cloud, gerando facilidade e criando uma maneira muito mais intuitiva e muito mais integrada de se criar aplicativos. Não só por desenvolvedores que querem criar seus projetos pessoais, mas também para empresas que querem fazer com que os seus departamentos evoluam digitalmente e comecem a criar suas próprias soluções internas” — Thiago Caserta, CEO e cofundador da Movestex
Segundo Alexandre Mandl, Diretor de Receita da Magalu Cloud, essa integração é única no mercado: o deployment acontece diretamente na conta do cliente, garantindo soberania total dos dados, controle financeiro e conformidade com a legislação brasileira. Esse modelo permite que áreas como RH, financeiro ou operações criem seus próprios MVPs e soluções internas, sem dependência de times técnicos ou fornecedores externos.
Com cerca de 700 usuários em 63 países, a Movestex chega à Magalu Cloud como um vetor claro de expansão da estratégia de IA, serverless e democratização do desenvolvimento, reforçando o compromisso da empresa com inovação acessível e tecnologia construída no Brasil.
Case Carbigdata: IA com impacto real em escala nacional
O Cloud Futures 2025 também abriu espaço para casos concretos de IA aplicada em produção, e um dos destaques foi a apresentação da Carbigdata, startup brasileira que opera a maior base de inteligência de dados automotivos do país.
A empresa processa diariamente mais de 4,3 bilhões de frames, capturados por uma rede com cerca de 10 mil câmeras distribuídas pelo Brasil. Esses dados alimentam modelos proprietários de visão computacional capazes de identificar placas, veículos e objetos em cenários adversos, como chuva, baixa iluminação e diferentes ângulos de captura.
Durante o painel, Alan, CTO da Carbigdata, explicou que o desafio sempre foi equilibrar escala, custo e precisão. O pipeline foi desenhado para processar imagens a 5 frames por segundo, otimizando o uso de recursos computacionais e reduzindo custos em nuvem, sem comprometer a qualidade das análises.
A migração para a Magalu Cloud marcou um ponto de virada. Antes dependente de provedores estrangeiros, principalmente por conta da escassez de GPUs no Brasil, a empresa encontrou na Magalu Cloud uma infraestrutura capaz de atender às suas demandas mais críticas. O resultado foi imediato:
- A capacidade de processamento foi triplicada;
- Cinco GPUs antigas foram substituídas por uma única GPU mais eficiente;
- Houve uma redução significativa da complexidade operacional.
Outro diferencial decisivo foi o modelo de cobrança de storage. Na Magalu Cloud, a não cobrança por operações de escrita representou uma economia expressiva para a Carbigdata, que adiciona cerca de 150 TB de dados por mês. Em provedores anteriores, essas operações chegavam a representar até 50% do custo total de armazenamento.
Segundo Fernando Gomes, CPO da Carbigdata, esse equilíbrio técnico e econômico permite que a empresa opere com um ROI superior a 10 vezes o investimento, ajudando seus clientes a evitar mais de R$ 300 milhões em prejuízos e fraudes, especialmente em processos de sinistro, recuperação e análise de risco.
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Confira o artigo completo no blog da Magalu Cloud e entenda como a Carbigdata usa IA e nuvem para escalar inteligência automotiva no Brasil.
O futuro da IA, soberania e política pública
O Cloud Futures 2025 foi encerrado com um painel dedicado a um dos temas mais estratégicos para o país: como a soberania tecnológica impacta diretamente o crescimento, a inovação e a competitividade das empresas brasileiras.
A discussão trouxe um ponto central: IA não é apenas uma questão tecnológica, mas também econômica e estratégica. Quando dados, modelos e workloads críticos são processados fora do país, empresas perdem previsibilidade de custos, controle sobre informações sensíveis e capacidade de inovar com autonomia. Nesse contexto, a soberania digital surge como um habilitador direto do crescimento empresarial.
“O Brasil tem o segundo governo mais digital do planeta no índice de preparação de governos digitais do Banco Mundial, atrás apenas da Estônia” — Igor Marchesini Ferreira, Assessor do Minístro da Fazenda
Os painelistas destacaram aplicações práticas onde essa equação já faz diferença, como:
- Saúde, com o uso de IA para diagnósticos mais rápidos e gestão eficiente de dados clínicos;
- Educação, ampliando o acesso a tecnologias personalizadas de aprendizagem;
- Segurança pública, com análise de dados e visão computacional aplicada à prevenção;
- Indústria criativa e varejo, onde IA e dados impulsionam recomendação, personalização e eficiência operacional
Outro ponto relevante foi o papel das políticas públicas e da colaboração entre setor privado, startups e grandes empresas. A construção de um ecossistema de IA forte passa por infraestrutura local robusta, ambientes regulatórios claros e incentivo à inovação aplicada, especialmente para empresas que querem escalar no Brasil e na América Latina.
”A verdade é que se você pensar em IA, você precisa de três elementos fundamentais para funcionar: infraestrutura, com energia e GPU, talento e dados. O Brasil tá muito bem posicionado nessas três frentes.” — Igor Marchesini Ferreira, Assessor do Minístro da Fazenda
A mensagem final foi clara e alinhada ao espírito do Cloud Futures 2025: o futuro da IA no Brasil passa por eficiência operacional, sustentabilidade, independência tecnológica e colaboração entre diferentes atores do ecossistema.
Empresas que investem desde agora em cloud local, dados soberanos e arquiteturas modernas estarão mais preparadas para crescer, inovar e competir nos próximos anos.
O Cloud Futures 2025 mostrou que o futuro da tecnologia no Brasil já está em construção.
👉Assista ao evento na íntegra e descubra como cloud, IA e soberania digital estão impulsionando o crescimento das empresas brasileiras.
*Obs: o link do evento está em duas partes.
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